29 de setembro de 2024, domingo ensolarado e de temperatura amena. Através da fachada de vidro do Centro de Convenções Blue Med, vemos o finalzinho do estuário de Santos (SP) com seu complexo portuário, que é o maior da América Latina.
Na secretaria, aberta desde as 8h30, pessoas das mais diversas retiram seus crachás. Todas têm um interesse em comum: a Ciência e Tecnologia de Materiais. Todas vão aproveitar a rica programação da vigésima segunda edição do B-MRS Meeting, o evento científico que é realizado anualmente pela SBPMat, sempre em diferentes cidades do Brasil.
Nesta edição, que aconteceu em Santos de 29 de setembro a 3 de outubro, o evento registrou um número recorde de participantes: foram 1.777 pessoas de 36 países do mundo e 24 estados do Brasil. Pouco mais de 40% deles são professores, pesquisadores, profissionais de empresas e pós-doutorandos. E quase 60% são estudantes de graduação, mestrado ou doutorado.
Abertura com 1.250 pessoas na sala
“Para nós, os estudantes são a parte mais importante do evento”, disse Ivan Bechtold (UFSC), presidente da SBPMat, na cerimônia de abertura do evento, realizada no domingo a partir das 19h, frente a uma plateia de cerca de 1.250 pessoas. O cientista lembrou da sua primeira participação no encontro anual da SBPMat, em 2004, quando ainda era um doutorando. Mais tarde, ele organizou um dos simpósios do evento. Em 2019, foi coordenador geral do B-MRS Meeting. E hoje preside a sociedade.
O evento da SBPMat, de fato, proporciona a muitos estudantes brasileiros experiências muito valiosas que são próprias de conferências científicas internacionais, porém em solo nacional. Nesta edição do evento, as redes sociais se encarregaram de mostrar isso, por meio de postagens dos participantes compartilhando, por exemplo, que estavam fazendo a primeira apresentação, oral ou em pôster, ou que estavam atuando pela primeira vez como coordenadores (chairs) de uma sessão.
Além do presidente da SBPMat, a mesa de abertura do XXII B-MRS Meeting contou com os coordenadores gerais do evento (event chairs), Lucas Fugikawa Santos (professor da UNESP Rio Claro) e Laura Oliveira Peres (professora da Unifesp); o presidente da União Internacional de Sociedades de Pesquisa em Materiais (IUMRS), Osvaldo Novais de Oliveira Junior (professor do IFSC-USP), e o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa da Unifesp, Fernando Atique. O mestre de cerimônias foi Eduard Westphal, professor da UFSC.
Na sua fala, Lucas Santos também se dirigiu aos estudantes. “Eu participei do primeiro evento da SBPMat, em 2002, quando estava no final do doutorado”, contou. “Será uma satisfação ver estudantes que estão participando desta edição sendo chairs do evento em 22 anos!”.
Ao proferir suas palavras, Atique destacou a importância do desenvolvimento de materiais para construir um mundo melhor e o seu impacto em todos os setores da economia, enquanto Oliveira Junior lembrou que a colaboração é essencial para enfrentar os desafios globais e que os cientistas têm um papel fundamental a cumprir na superação desses desafios. “Temos que trabalhar duro e juntos”, disse ele.
Depois de falar sobre o programa do evento e agradecer a participação de todos, a coordenadora Laura Peres encorajou os presentes a aproveitarem o encontro ao máximo. “Interajam com seus pares, desafiem suas ideias e explorem novos caminhos de pesquisa para que, juntos, possamos expandir os limites da Ciência de Materiais e contribuir para um futuro mais sustentável e inovador”, disse ela.
Depois de encerrados os pronunciamentos da mesa de abertura, a sala se encheu de leveza e alegria com a música “Here comes the sun“, dos Beatles. No três telões, a foto de um amanhecer e o texto “Here comes the Sunlight“. No palco, muito animada, estava a professora do IFUSP Marília Junqueira Caldas, pesquisadora na área de Física de Materiais há 45 anos, pronta para iniciar a Palestra Memorial Joaquim da Costa Ribeiro, honraria da SBPMat para pesquisadores com longa e destacada trajetória dentro da comunidade.
Na palestra, Marília transmitiu aos presentes o seu prazer pela descoberta científica impulsionada pela curiosidade. A cientista contou a história das suas principais contribuições à compreensão do comportamento de diversos semicondutores, como o silício, alguns polímeros, o grafeno e, mais recentemente, os materiais para uso em energia solar que deram o mote à palestra.
[Leia a nossa entrevista com Marília Junqueira Caldas. https://www.sbpmat.org.br/pt/cientista-em-destaque-entrevista-com-marilia-junqueira-caldas-distinguida-pela-sbpmat-com-a-palestra-memorial-joaquim-da-costa-ribeiro-2024/]
Novidades nas sessões especiais e nos estandes
Embora o domingo ensolarado convidasse para uma agradável caminhada à beira-mar pelo famoso Jardim da Orla de Santos, mais de 280 pessoas decidiram aproveitar o dia para se capacitarem participando dos quatro minicursos pré-evento, de 3 ou 6 horas de duração, que o XXII B-MRS Meeting ofereceu, sem custo extra, aos participantes. Nessas sessões, especialistas renomados compartilharam seu conhecimento sobre síntese de nanopartículas, técnicas de microscopia (TEM, 4DSTEM) e escrita e publicação de artigos científicos.
Além disso, ao longo da semana, os participantes do evento puderam aproveitar outras sessões especiais. Na segunda-feira de manhã, a editora ACS trouxe ao B-MRS Meeting o ACS on Campus, uma sessão para aprender sobre publicação acadêmica e conhecer editores. Na terça-feira à tarde, entre as 15 e as 16, foi possível escolher entre dez palestras e mesas redondas que ocorreram em paralelo. No palco dessas sessões especiais, em vez de pesquisadores da área, houve convidados diferentes: jornalistas, empreendedores, investidores de startups, representantes de editoras científicas, especialistas do mercado de instrumentação científica… O destaque desse momento diferenciado da programação, foram as três mesas redondas com as suas animadas discussões sobre projetos bem-sucedidos de divulgação científica e extensão, sobre os desafios de ser mulher e cientista e sobre as possibilidades para cientistas que desejam ser empreendedores.
Interação e animação também estiveram presentes na área dos expositores. Nos estandes, houve atividades das mais diversas: sorteios de brindes diferenciados, demonstração de tecnologias, competições e desafios. Foram 36 expositores nesta edição do evento, entre empresas de instrumentação e insumos para a pesquisa, centros de pesquisa, startups e editoras científicas.
Simpósios: mais de 1.700 trabalhos apresentados e muita discussão científica
Entre a segunda e a quinta-feira, 1.732 trabalhos de pesquisa foram efetivamente apresentados dentro dos 29 simpósios temáticos que compuseram o evento. Para que isso fosse possível, cerca de cem pesquisadores de 17 países atuaram como organizadores desses simpósios. Sob a coordenação dos chairs do evento, Laura e Lucas, esses cientistas conduziram a organização de seus simpósios em todas as fases, desde a submissão da proposta, no final do ano passado, até a seleção dos melhores trabalhos, no último dia do evento.
Essa participação da comunidade internacional na organização dos simpósios do evento da SBPMat garante, uma e outra vez, a desejada variedade, atualidade e representatividade temática e geográfica. De fato, os simpósios desta edição abordaram os mais diversos tipos de materiais: bidimensionais e tridimensionais, cerâmicas e polímeros eletrônicos, ligas de alta entropia, materiais inteligentes e sustentáveis, entre muitos outros. Em mais de 500 apresentações orais e cerca de 1.200 pôsteres, os participantes apresentaram e discutiram avanços recentes no design, síntese, produção e caracterização desses materiais, bem como as suas aplicações em áreas tão variadas e importantes como a de saúde, energia renovável, agricultura, remediação ambiental, eletrônica e patrimônio cultural.
“Tivemos o privilégio de receber renomados pesquisadores internacionais que fizeram palestras inspiradoras sobre os últimos avanços e oportunidades no campo da Eletrônica Orgânica”, diz o pesquisador Rafael Furlan de Oliveira, do LNNano – CNPEM, que foi um dos organizadores do simpósio sobre materiais condutores orgânicos e suas aplicações em Eletrônica, Fotônica e Bioeletrônica. “As contribuições de pesquisadores e estudantes brasileiros foram igualmente impressionantes, demonstrando a criatividade, resiliência e excelência científica da nossa comunidade”, completa.
Nas sessões orais, realizadas em até 12 salas simultâneas do centro de convenções, sucederam-se apresentações de 12 minutos (e 25 para os palestrantes convidados), seguidas de alguns minutos para as perguntas do público. “Cada apresentação do simpósio foi seguida por discussões animadas, refletindo o interesse significativo no campo específico, mas promissor, com vasto potencial de aplicação, do nosso simpósio”, conta Frank Alain Nüesch, um dos organizadores do simpósio sobre materiais orgânicos que absorvem e emitem radiação no infravermelho próximo. Nüesch é pesquisador da Empa, instituição suíça dedicada à ciência e tecnologia de materiais avançados.
O foco temático dos simpósios, presente desde a primeira edição do evento da SBPMat, permite reunir pessoas com diferentes formações que estão abordando assuntos muito parecidos a partir de perspectivas diversas, criando um ambiente propício a colaborações. “A sala estava lotada, com os participantes envolvidos em discussões animadas com os apresentadores, o que contribuiu para o alto padrão científico do simpósio. Além disso, ficou evidente que houve um grau notável de interação entre pesquisadores com relação a potenciais esforços colaborativos futuros e à formulação de novos projetos de pesquisa”, relata João Coelho (Universidad de Sevilla, Espanha) enquanto coorganizador do simpósio sobre desenvolvimento sustentável da Eletrônica Impressa.
As discussões científicas também fervilharam nas três sessões de pôster do evento, realizadas sempre no final da tarde no andar térreo. Dada a grande quantidade de pôsteres (cerca de 400 por sessão), as pessoas que se aproximavam da área e percorriam os corredores da exibição podiam experimentar a transformação de um forte barulho ininteligível em interessantes conversas e encontros motivadores.
Programa social: confraternizar é preciso
No XXII B-MRS Meeting, não faltaram oportunidades de confraternização para todos os gostos.
O tradicional coquetel de boas-vindas, aberto a todos os participantes do evento sem custo extra, foi realizado no domingo à noite no próprio centro de convenções, propiciando os primeiros reencontros do evento em clima de comemoração, com gostosos comes e bebes.
Durante a semana, coffee breaks matutinos e vespertinos foram servidos na área dos estandes. Além de repor energias e injetar cafeína para encarar as sessões seguintes, esses intervalos foram momentos muito importantes para a interação entre os pesquisadores e com os expositores.
Além disso, na terça-feira à noite ocorreu a Conference Party, outra tradição bem-sucedida dos eventos da SBPMat. A festa foi realizada no Arena Clube, uma das principais casas noturnas de Santos. Com rock e pop de diversas décadas e países, o DJ agradou as várias gerações e tribos presentes no local, que puderam se divertir dançando em grupos de amigos.
Sessões plenárias: ciência básica, aplicada e inovação para o desenvolvimento sustentável
Ao longo dos dias seguintes, na sala principal do centro de convenções, com centenas de pessoas na plateia, seis palestras plenárias foram proferidas por cientistas renomados do Brasil, Estados Unidos, Itália, Polônia e Singapura.
Na segunda-feira de manhã, abrindo o programa científico, Thomas Randall Lee apresentou de uma forma didática e amena os resultados obtidos por seu grupo de pesquisa da Universidade de Houston (EUA) na fabricação e caracterização de nanopartículas de diversos formatos (como estrelas, cubos e esferas) com interessantes propriedades fotônicas e magnéticas. “Randy”, como é chamado este cientista que já participou de várias edições do evento da SBPMat, falou também sobre as aplicações dessas nanoestruturas na geração de energia limpa e como sensores na área de medicina.
A segunda plenária correspondeu ao Prêmio José Arana Varela, concedido anualmente pela SBPMat a um pesquisador de destaque na área de Materiais no Brasil. Neste ano, a distinção foi outorgada a Bluma Guenther Soares, professora da UFRJ e pesquisadora do IMA, em reconhecimento à dimensão e qualidade da sua produção científica e do seu trabalho de formação de pesquisadores. Na palestra, a homenageada abordou uma parte do seu variado leque de trabalhos de impacto na área de materiais orgânicos: o uso de líquidos iônicos como aditivos em nanocompósitos poliméricos condutores.
[Leia a nossa entrevista com Bluma Guenther Soares.]
“Semicondutores em garrafas” que podem ser usados na fabricação de eletrônicos flexíveis foram o assunto da terceira plenária, proferida pelo professor Wojciech Pisula, da Universidade Tecnológica de Lodz (Polônia). Nesses materiais, filmes semicondutores são formados a partir de soluções por meio de processos de auto-organização das suas moléculas. O plenarista, que é autor de vários artigos sobre o assunto destacados em capas de revistas renomadas, mostrou que compreender e controlar esse processo é crucial para conseguir alto desempenho em dispositivos eletrônicos.
Na quarta plenária do evento, Federico Rosei, da Universidade de Trieste (Itália) cativou o público com a sua oratória. O cientista lembrou que o Sol envia em uma hora mais energia do que o planeta Terra consome em um ano, e que, por outro lado, tem um a dois bilhões de pessoas que ainda não têm acesso à eletricidade. Contudo, a conversão de energia do Sol em eletricidade está longe de ser sustentável. Os dispositivos desenvolvidos até o momento utilizam materiais baseados em fósseis, ou em elementos tóxicos ou escassos, além de serem difíceis de se reciclar. O cientista italiano, que até pouco tempo atuava na Universidade do Quebec (Canadá), estuda, justamente, materiais que possam ser usados para gerar dispositivos fotovoltaicos mais sustentáveis. Mas a sua visão não é otimista. De acordo com ele, para conseguir um desenvolvimento realmente sustentável, o que o ser humano precisa é mudar o seu padrão de consumo.
A quinta palestra plenária demonstrou o potencial do papel, um material sustentável, como substrato de sensores eletroquímicos de alto desempenho que podem ser usados para detectar substâncias como pesticidas, toxina botulínica ou gás mostarda. A cientista Fabiana Arduini, da Universidade de Roma Tor Vergata (Itália) mostrou o trabalho de pesquisa e desenvolvimento que seu grupo vem realizando até conseguir produzir pequenos dispositivos que, usando apenas eletrodos impressos sobre papel, podem substituir um laboratório completo.
A última plenária do evento foi proferida por um destacado pesquisador e inventor da área de baterias, Rachid Yazami. Em 1980, o cientista criou o ânodo de grafite que hoje é usado junto ao cátodo de lítio nas baterias que hoje predominam em quase todas as aplicações, de eletrônicos portáteis a carros elétricos. Em 2011, Yazami fundou a KVI, empresa localizada em Singapura que desenvolve, fabrica e exporta baterias. Na palestra, o cientista mostrou como está trabalhando para melhorar a velocidade de carregamento, segurança e vida útil das baterias de lítio por meio da voltametria não linear. Depois de mostrar um mapa do Brasil mostrando que quase todos os elementos necessários para fabricar baterias estão presentes no país, ele expressou o seu desejo de ver uma gigafábrica de baterias instalada aqui e muitos jovens pesquisadores brasileiros atuando nessa área.
Encerramento: 3 jovens pesquisadoras e 41 estudantes premiados
Na quinta-feira, por volta das 11h15, a sala estava lotada para prestigiar a última sessão do evento, a cerimônia de encerramento e de premiação. Emocionada, a chair Laura apresentou os números do evento, comemorou o recorde de participantes e agradeceu aos participantes, organizadores de simpósio, plenaristas e palestrantes convidados, expositores, equipe e diretores da SBPMat, comitês local e de programa e voluntários, que, em conjunto, fizeram possível a realização do evento.
Por sua vez, o chair Lucas contou que, para ele, organizar o evento foi uma forma de agradecer à SBPMat tudo que a sociedade lhe deu ao longo da carreira. Ele compartilhou que, ao aceitar o desafio, teve que deixar de lado inseguranças e pensar no dever; ele simplesmente tinha que fazê-lo, pois alguém tem que fazê-lo. “Este evento é muito importante para motivar a próxima geração de cientistas”, disse ele.
A palavra passou então para os coordenadores do próximo B-MRS Meeting: Luiza Amim Mercante (UFBA) e Daniel Souza Corrêa (Embrapa Instrumentação), a dupla mais jovem a aceitar o desafio até o momento. Os chairs mostraram rapidamente a sede do evento, a cidade de Salvador (BA), com sua indiscutível riqueza cultural e natural, e o local do encontro, que será o Centro de Convenções Salvador, um impactante prédio à beira-mar. Além disso, os coordenadores anunciaram os palestrantes das 6 plenárias e da palestra memorial do evento e o lançamento da chamada de simpósios, que está aberta até 4 de novembro.
[Acesse o site do XXIII B-MRS Meeting.]
[Acesse a chamada de simpósios.]
Encerrando os pronunciamentos da mesa, o presidente da SBPMat reforçou a importância do evento para manter unida a comunidade e anunciou o local do B-MRS Meeting de 2026, a cidade de Curitiba (PR), e seus coordenadores, Gregório Faria, do IFSC-USP, e Paula Rodrigues, da UTFPR.
Finalmente, chegou o esperado momento da revelação dos vencedores dos prêmios aos melhores trabalhos do evento. Representando a comissão de premiação, a professora Iêda Maria Garcia dos Santos, diretora financeira da SBPMat, falou com orgulho que a sociedade estava outorgando pela primeira vez uma distinção exclusiva para mulheres, o Prêmio SBPMat para Mulheres Cientistas em Início de Carreira. Patrocinado neste ano pela revista Electronic Materials (MDPI), o prêmio distingue a autora da melhor apresentação oral do evento, considerando, além do trabalho apresentado, a sua produção científica anterior. A vencedora deste ano foi Ingrid David Barcelos, pesquisadora do CNPEM. Contudo, a comissão do prêmio, composta pelas diretoras científicas da SBPMat Ingrid Weber (UnB) e Lucimara Stolz Roman (UFPR), outorgou também menções honrosas a Janaína Artem Ataide (Unicamp) e Ingrid Rodríguez Gutierrez (UFABC e CNPEM).
[Leia a nossa entrevista com Ingrid Barcelos.]
Por último, entre salvas de palmas, foram anunciados os vencedores dos prêmios para estudantes. Quarenta e um prêmios Bernhard Gross foram entregues ao melhor oral e melhor pôster de cada simpósio. A lista dos vencedores mostrou um bom nível de representatividade de gênero (23 do sexo masculino e 18 do feminino) e geográfica (instituições das 5 regiões brasileiras, além de Alemanha, Canadá e Itália), além da presença de 11 estudantes de graduação, destacando-se no início da sua formação científica. Entre esses vencedores do prêmio da SBPMat, seis trabalhos foram escolhidos como os melhores para receber prêmios em dinheiro da editora científica ACS Publications e outros seis receberam prêmios de revistas da Royal Society of Chemistry.
[Saiba mais sobre os critérios usados na seleção dos vencedores.]
[Veja a lista de todos os vencedores de 2024.]
E dessa forma, com os estudantes premiados no palco posando com seus certificados para a foto do grupo, a vigésima segunda edição do evento da SBPMat chegou ao fim.
Até Salvador!
[Todas as fotos realizadas pelo fotógrafo oficial do XXII B-MRS Meeting podem ser acessadas e baixadas nas pastas compartilhadas aqui.]